“Quem tem que mudar? Sou eu!”



Vem chegando mais um final de ano. É tempo de reflexão. Onde avaliamos nossas vidas, o que fizemos de bom ou de ruim. Mas, principalmente, o que devemos fazer para sermos melhores. Então, fazemos promessas de mudança: regimes, dietas, que seremos diferentes ou faremos de forma diferente. Como a frase da televisão: “Tente, invente, faça um ano novo diferente!” Bom, o que já conhecemos, fica no ano velho e o novo nos convida a renovação, a fazermo-nos novos de novo.

“Quem tem que mudar? Sou eu!” É o título de um livro que ainda não li, mas, é uma frase de uma profundidade tamanha que não poderia deixar de usá-la para nossa reflexão, especialmente neste momento, não só em nosso meio empresarial, como também, em nossas vidas pessoais, em nossa família e comunidade.

“Quem tem que mudar? Sou eu!” Deve ser o exercício constante para nossa renovação em todos os sentidos: como homens e mulheres, como líderes e liderados, como membros de uma sociedade em busca de uma vida melhor.

“Quem tem que mudar? Sou eu!” Nos convida a olhar-nos para dentro, no nosso interior, e também, nos ver-nos a nós mesmo, no outro, no colega, no amigo, no irmão...
Ah! A mudança. A mudança é algo maravilhoso, quanto mais, quando se realiza nos outros. Mas, e em nós? Aí a coisa muda (parece piada, mas não é). Pregamos a mudança como coisa única e inevitável a todo instante, porém, como nós nos vemos dentro do processo de mudança? Será que reconhecemos que somos os agentes de transformação, que faremos o mundo segundo nossas atitudes ou será que somos meros passageiros nesse veículo que se chama vida? E, para que possamos desejar a mudança no outro o que estamos fazendo, em nós mesmos, para que isso ocorra?

“Pois eu estava com fome, e me destes de comer, estava com sede, e me deste de beber; eu era forasteiro, e me recebestes em casa; estava nu e me vestistes; doente e cuidastes de mim; na prisão, fostes me visitar”. (MT 25:35,36) “Em verdade, vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que os fizestes”. (MT 25:40)
É essa verdadeira mudança, cuidar daquele que está do seu lado, mais ainda, cuidar do seu irmão que está necessitado, aquele que Jesus chama dos ”mais pequenos” mesmos os mais distantes, pois, não existirá a tão sonhada paz, enquanto em qualquer lugar do mundo houver uma boca com sede e um estomago vazio.

“Quem tem que mudar? Sou eu!” Em síntese é uma mudança radical em nossas vidas, que seja percebida em todo nosso entorno, em tudo a nossa volta. É como um perfume que fica e inebria todo o ambiente. É como um gosto forte e saboroso, refrescante e revigorante, que nos alimenta e nos fortalece.

“Quem tem que mudar? Sou eu!” Deve ser em todo instante nossa meta, nosso real objetivo, pois, não há nada que não possa ser melhorado ou feito de uma maneira nova, de um jeito novo e diferente.
Esse também é o sentimento do “Natal”, o nascimento de Jesus Cristo. O renascimento da vida, o novo, aquilo que se renova. Morre o homem velho e nasce o homem novo. Precisamos nos renovar, renascer para um mundo melhor, onde sejamos os motoristas, os dirigentes desse mundo novo, fazendo primeiro em nós mesmos, as mudanças necessárias para que os outros nos acompanhem, aliás, o verdadeiro Líder (com letra maiúscula) não tem liderados e sim seguidores. Exemplo vivo e constante de Cristo em nossas vidas.

Então, aceitemos esse desafio respondendo com segurança: Quem tem que mudar? Sou eu e você, somos todos nós. Façamos da nossa mudança individual o desafio para todos os momentos que estão por vir.

Ronaldo Amaral
Jornal Brasil Peças 

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