Conheça as 10 Ferraris mais feias

Elaborar uma lista com as 10 Ferraris mais feias já produzidas pode soar ousado e presunçoso, mas não deixa de ser curioso. O ranking foi idealizado pelo jornalista californiano John Pearley Huffman, que escreve no blog Wheels, do jornal The New York Times. Talvez como forma de atenuar seu "pecado", Huffman diz ter um quarto de ascendência italiana – sem revelar se é paterna ou materna. A lista foi publicada no website americano Inside Line e, além de dar nome aos bois, o jornalista explicou os motivos de inclusão de cada uma.

Huffman justifica a eleição afirmando que, no mundo dos automóveis, as Ferraris não podem, meramente, atender às expectativas pois, neste caso, elas são altas. "Cada Ferrari precisa ser de uma ordem de magnitude melhor que o de um carro médio. Ele precisa ser mais potente, ter melhor dirigibilidade, oferecer mais prazer ao dirigir e, obviamente, ser mais bonito. Mas, às vezes, não funciona assim", explica Huffman. O ranking é liderado pela F50, uma raridade nos dias atuais. No ano passado, um exemplar do superesportivo lançado em 1995, em comemoração aos 50 anos da casa de Maranello, foi arrematado por US$ 742 500, em um leilão no Arizona, Estados Unidos.

Confira a lista das Ferraris mais feias

1º F50 (1995) – Huffman a trata como uma “banheira extravagante”. "Ela é tão estranha na aparência que é até difícil lembrar que há um V12 4.7 litros de 520 cv". Apenas 349 exemplares do modelo foram fabricados entre 1995 e meados de 1997.

2º 575 GTZ Zagato (2006) – O modelo, que usa o chassi e o conjunto motriz da M 575, foi uma encomenda do colecionador japonês Yoshiyuki Hayashi. "Este GT de dois lugares é esquisito de todos os ângulos. A traseira parece uma imitação mal-feita do Corvette 1956", alfineta Huffman.

3º 365 GTC / 4(1971) – O Corvette também é usado para criticar este GT 2+2. "O estilo parece de um Corvette C3, cujos para-lamas parecem ter sido alvo de um ferro de passar roupa".

4º California (2009) – Nesse caso, o jornalista alega que todos os elementos de design do carro são voltados para melhorar a performance e que nem sempre isso se traduz em um belo carro.

5º FF (2012) – Lançada no Salão de Genebra de 2011, a primeira Ferrari de produção a contar com tração nas quatro rodas, vem na quinta posição do ranking. Huffman até admite que uma perua não é má idéia, mas ataca os faróis espichados e o tamanho exagerado das entradas de ar dianteiras.

6º 456 (1992) – Produzido entre 1992 e 2003, este cupê de quatro lugares é uma colagem de outros esportivos. "Há muito do Jensen Interceptor na traseira deste V12 e a dianteira é de um Porsche 924. Esta Ferrari parece fazer parte de uma frota de locadora de automóveis de aeroporto".

7º 308 GT4 (1973) – O desenho desta Ferrari é assinado pelo italiano Marcello Gandini, do estúdio Bertone. Trata-se do mesmo designer que criou o visual dos lendários Lamborghinis Miura e Countach. Huffman critica a decisão de encomendar o projeto desta Ferrari à Bertone no lugar da Pininfarina. Ele classifica o estilo do 308 GT4, a primeira Ferrari a contar com um motor V8, como inespressivo e bagunçado.

8º 330 GT 2+2 Série 1 (1964) – Foi a única série da Ferrari a sair de fábrica com quatro faróis expostos. "Ela era tão feia que poderia ser confundida com uma Maserati. A Série 2, versão maior com quatro lugares, foi fabricada com dois faróis, mas mesmo assim, era feia".

9º 330 GTC Zagato (1967) – Trata-se de um dos dois exemplares que o importador Luigi Chinetti enviou ao estúdio Zagato para um trabalho de customização. Na época, Chinetti importava Ferraris para os Estados Unidos. Além do estilo Targa, esta Ferrari não exibe grade frontal e seus faróis estão cobertos por uma máscara quadrada.

10º Mondial 8 (1980) – Depois do 308 GT4 da Bertone, a Ferrari encomendou à Pininfarina um sucessor, também para quatro ocupantes e motor central. "Receberam um cupê 2+2 que mais parecia uma caixa de sapatos com alguns adereços da Ferrari instalados".

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