Teste | Volkswagen Golf VII 1.6 TDI #Parte 1


Golf (ou golfe, em português), é um esporte de origem escocesa que consiste em arremessar, com ajuda de um taco, uma pequena bola que deve parar dentro de um buraco. É também o nome de uma corrente de ar marítima, potente, rápida e quente, que sopra do oceano atlântico para o continente europeu (Golf Strom, ou Corrente do Golfo). No meio automotivo, no entanto, Golf é sinônimo de excelência. Desde que foi lançado pela Volkswagen na Europa, em 1974, o modelo ganhou o mundo, foi aprimorado e com o passar do tempo ganhou novas roupagens e modelos derivados. Hoje ele se apresenta na recém lançada sétima geração, após mais de 29 milhões de unidades vendidas. Com estes números, é o segundo carro mais vendido de todos os tempos. E, pelo visto, é merecedor de tal posição.

A concorrência está se aprimorando no mundo inteiro, dificultando a vida do hatch médio. Ford Focus, Peugeot 308, Opel/Vauxhall Astra, Toyota Auris e Honda Civic são seus concorrentes no Velho Continente e exemplos de como a qualidade de construção e reputação caminham a passos largos e buscam, de todas as maneiras, alcançar o patamar e a aura do hatch germânico.

O mais novo movimento da Volkswagen na luta por porcentagem do mercado foi o lançamento da sétima geração do Golf, em setembro de 2012 no Salão de Paris. Denominado internamente de Typ 5G, o veículo tem como base a inovadora plataforma modular MQB, que será dominante nos próximos anos dentro do grupo Volkswagen. Além de permitir a sua utilização para modelos de diversos portes, graças ao seu projeto modular, essa plataforma contribui para que o modelo novo seja cerca de 100 kg mais leve que seu antecessor. De quebra, ainda implica num custo de produção menor para o fabricante.

Durante a viagem para a cobertura do Salão de Genebra tivemos a oportunidade de dirigir esta novidade. O modelo que nos foi entregue era equipado com motor 1.6 TDI que gera 105 cavalos de potência e respeitáveis 250 Nm de torque máximo e câmbio manual, além do pacote Bluemotion, que visa a economia de combustível. A unidade era equipada com diversos equipamentos de segurança e conveniência, como sete air-bags e Park Assist.

Como ele é:

Com concepção visual moderna, linhas limpas e sem rebuscamento, é um primor de elegância dentro de sua categoria. Elementos clássicos do modelo, como a larga coluna “C” e a grade de frisos horizontais, se fazem presentes. As rodas, de 16 x 6,5 polegadas calçadas com pneus 205/55 casam bem com o visual do carro, que por sua vez tem 4,39 metros de comprimento total, 2,637 de entre-eixos, 1,799 metros de largura e 1,452 de altura.

O espaço interno é condizente com as dimensões exteriores e representam uma sensível evolução frente a seus antecessores. Com menos botões e comando e com uma interessante e útil central de mídia no centro do painel, o veículo também possui um mostrador digital entre o velocímetro e o conta-giros, de grande valia. Neste, podem ser exibidos todos dos dados da central multimídia, como computador de bordo, mídias, assistente de estacionamento, setup do veículo, dentre outros.
Comparado com seus concorrentes, a qualidade dos materiais empregados e a sua construção são, seguramente, as melhores do segmento. O esmero na construção, como borrachas de tamanho superlativo e de boa vedação, isolamento térmico e acústico extremamente empregado no cofre do motor, utilização de alumínio e tecidos de boa qualidade no interior fazem do Golf um exemplo a ser copiado. O encaixe das peças, a diferença nas texturas, a costura do couro no volante, o revestimento do porta luvas, assim como pequenos itens emborrachados ou revestidos justificam seu preço relativamente mais alto que a concorrência e fazem a vida a bordo mais prática e prazerosa.

Com comandos do som, computador de bordo e piloto automático do volante, o Golf também contava com vidros elétricos com one-touch nas quatro portas, sensores de estacionamento na dianteira e traseira com interface gráfica, som com diversas entradas auxiliares e boa qualidade sonora, faróis adaptativos nas curvas e de acendimento automático, função Start-Stop com Auto Hold automático e setup programável das mais diversas funções na central multimídia.

Quer saber mais detalhes sobre o Golf 7, e saber como ele se comporta na estrada!? Então nos acompanhe na segunda parte da nossa avaliação!

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