Por mais cuidadoso que você seja, um dia terá de levar o carro a uma oficina, para regular o motor, trocar alguma peça ou consertar um pequeno raspão na lataria. O problema surge quando não se conhece ninguém que possa indicar um estabelecimento confiável, e também não se quer recorrer aos serviços, muitas vezes impessoais, de uma concessionária. Então, como reconhecer uma boa oficina? Pode parecer complicado à primeira vista, mas, seguindo dicas básicas, você terá sucesso.
O primeiro contato é essencial. Preste atenção no atendimento. Um simples telefonema pode ser revelador. Se for pessoalmente, logo ao chegar, veja se a oficina dispõe um espaço para recepção dos clientes e seus veículos. Os funcionários são atenciosos e educados? De preferência, devem estar uniformizados. Uma vez que você decida deixar o carro para orçamento, é importante que a empresa trate bem dele desde o início. A oficina deve fornecer uma ficha detalhando o estado no qual seu veículo foi recebido, com informações como quantidade de combustível, quilometragem e presença de acessórios (calotas, antena etc.). Além disso, ela deve providenciar capas para os bancos, a fim de proteger o revestimento interno de manchas. E, depedendo do serviço, protetores para a carroceria.

Dependendo dos serviços prestados pela oficina (funilaria, pintura, mecânica), existem alguns equipamentos que são fundamentais para a qualidade do trabalho. Eduardo Augusto dos Santos, supervisor de consultoria do Cesvi Brasil, explica que numa funilaria o processo de lixamento da carroceria deve ser a seco, utilizando ferramentas especiais. “Lixar com água, além de propiciar o surgimento de pontos de ferrugem no futuro, é um processo manual que depende da força empregada pelo funileiro. E, ainda por cima, encharca o chão da oficina”, afirma. Soldas com maçarico também não são recomendadas, embora ainda comuns em pequenos estabelecimentos. O problema é que esse processo de soldagem superaquece o metal, comprometendo suas características e favorecendo o aparecimento de corrosão. “O ideal é a utilização das soldas elétricas (MIG ou MAG), que produzem temperaturas menores e não danificam a chapa”, diz o especialista.
Os estabelecimentos que trabalham com pintura devem contar também com uma cabine ou estufa específica para esse fim. Em uma estufa, a secagem da pintura pode ser feita em cerca de 40 minutos, enquanto, ao ar livre, o processo pode demorar até dois dias. Além disso, a cabine impede que a carroceria tenha contato com a sujeira ou outros resíduos que estejam suspensos no ar.

Quando o orçamento estiver pronto, um funcionário deverá explicar tudo o que precisa ser feito no carro, esclarecendo todas as dúvidas que você possa ter. Lembre-se de checar se o estabelecimento não é clandestino e, por meio do CNPJ, confira se a empresa não possui processos no Procon local. Ao término do serviço, a oficina deverá apresentar as peças substituídas, além de fornecer a nota fiscal discriminando todos os serviços realizados no veículo.
Esses cuidados vão lhe ajudar a escolher uma boa oficina e também a manter seu carro em ordem.
Fonte: Quatro rodas
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